Os transtornos enfrentados diariamente pelos usuários da RSC-287, que trafegam entre o Distrito de Palma e Santa Maria e vice-versa e que ficam parados até 40 minutos para cruzar a ponte provisória instalada sobre o Arroio Grande, deverão ser amenizados em até 30 dias após acertos de ordem técnica entre concessionária Sacyr e o corpo técnico do Exército. Esse foi o principal anúncio feito na reunião da Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (03), que reuniu parlamentares, representantes da empresa responsável pela exploração e duplicação da rodovia e da Agergs.
O tema entrou na pauta do colegiado a partir da solicitação feita pelo deputado Valdeci Oliveira, que tem vivenciado, desde maio, por conta das chuvas que arrastaram a ponte original, o drama dos moradores do Distrito que precisam se deslocar e retornar diariamente de Santa Maria e ficam parados por um longo período por conta do sistema "pare-e-siga" (e na sequência pagar tarifa do pedágio), uma vez que a estrutura, por questão de segurança, não comporta o tráfego contínuo nas duas mãos. "Temos trazido esse problema à Comissão de forma recorrente e em busca de uma sinalização que aponte uma solução para a trafegabilidade, mesmo que não definitiva, mas que precisa ser apresentada àquela comunidade. A situação hoje é muita crítica e é no principal acesso à cidade", destacou Valdeci. Segundo o parlamentar, o que precisa ser feito são alternativas viáveis à mobilidade que resultem num tráfego perto da normalidade, a exemplo do que foi feito em outras regiões do estado. "O que não pode é permanecer a atual situação até que os estudos, projeto e construção da nova ponte se concretizem. A ponte provisória é importante, ajudou muito, mas não resolve minimamente as necessidades daquela região, que inclui as comunidades de Palma, Arroio do Só, Arroio Grande e Restinga Sêca que se deslocam todos os dias até Santa Maria para trabalhar, estudar e ir a consultas médicas", destacou o deputado, que tem acompanhado as ações de reconstrução da infraestrutura capitaneadas pelo governo federal na Região Central.
Obras iniciam em outubro
Ao longo do debate, Leandro Conterato, diretor da Sacyr, explicou que as obras para a nova ponte ainda dependem da conclusão das sondagens geotécnicas, estudos hidrológicos e hidráulicos. "O projeto deve estar pronto ainda em setembro, com início dos trabalhos em outubro e a conclusão estimada em abril de 2025. É uma obra lenta, complexa, feita por etapas. Não existem atalhos", sustentou. Com a sugestão apresentada de se utilizar uma segunda ponte provisória do Exército, o executivo afirmou inicialmente se tratar de uma possibilidade e que tratativas para esse fim estavam ocorrendo. Antes do final do encontro, porém, o próprio Conterato anunciou que a estrutura já se encontra disponível e que agora é uma questão de ordem técnica, como construção de um aterro nas cabeceiras para que a obra fique viável. Vencida esta etapa, "em um mês é possível colocar essa segunda ponte provisória em operação", assegurou.
Outro ponto trazido por Valdeci, que ainda depende do posicionamento do governo do estado (que não enviou representante para a reunião) disse respeito ao pagamento do pedágio pelos moradores que são obrigados a se deslocarem diariamente entre os Distritos e Santa Maria, "uma situação injusta e que precisa ser revista. Por isso a presença aqui da Secretaria de Parcerias e Concessões era importante", criticou. Isenção do pagamento ou diferenciação tarifária não estão previstos no contrato de concessão da RSC-287 e dependeria da definição do poder público. Segundo Ricardo Citolin, diretor de qualidade da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs), ao órgão cabe apenas acompanhar o cumprimento do contrato e fiscalizar a prestação de serviço. "A forma de como fazer é do poder concedente", explicou.
Ao final do encontro, que também contou com a participação dos deputados Airton Lima e Elton Weber, co-autores da proposta de discussão, Valdeci levantou outra questão, a de que haja mais demora para a conclusão dos trabalhos da nova ponte, uma vez que o processo precisará ser aprovado tanto pela Secretaria de Parcerias como pela própria Agergs. "O que foi dito aqui (sobre a segunda ponte provisória) traz certo alento para as comunidades. O que me preocupa é o fato de que pode haver certa lentidão (com o início das obras da estrutura definitiva). E nesse momento é fundamental que se tenha agilidade. Santa Maria, por tudo o que já passou, precisa de uma atenção especial. Vamos acompanhar e ficar atentos a todas as fases dos trabalhos e estabelecer, como fizemos no início das ações de recuperação do estado, as relações necessárias como a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do RS, com o ministro Paulo Pimenta e outros órgãos federais que se achar necessário", pontuou.
Fonte: Assessoria do Deputado Valdeci de Oliveira
O estado do Rio Grande do Sul tem um total de 8.682.742 pessoas aptas a participar das Eleições Municipais de 2024. O eleitorado gaúcho cresceu apenas 1,04% em relação às eleições de 2022 e 3,08% em relação à última eleição municipal, realizada em 2020. Do total de eleitores aptos, 83,50% possuem dados biométricos coletados na Justiça Eleitoral e poderão votar utilizando a sua biometria.
Entre os municípios com maior número de eleitores estão Porto Alegre, com 1.096.641; Caxias do Sul, com 347.190; Canoas, com 259.593; Pelotas, com 248.634; e Santa Maria, com 209.396. Nessas cidades com mais de 200 mil eleitores, é prevista a possibilidade de segundo turno para o cargo de prefeito, caso nenhum candidato consiga a maioria absoluta dos votos em primeiro turno. O município de Gravataí é o sexto da lista, com 193.870 eleitores, e não terá votação em segundo turno.
Nos municípios da Quarta Colônia e de Paraíso do Sul, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores em 2022, quando ocorreram as eleições para presidente, em comparação com as eleições municipais de 2024, aumentou em 2,52%. Em 2022, havia 53.649 eleitores, e em 2024, estima-se que 55.002 pessoas irão às urnas. O município com o maior índice de crescimento foi São João do Polêsine, que registrou um aumento de 3,37%, passando de 3.590 para 3.711 eleitores. Já Nova Palma foi o município que apresentou o menor crescimento no número de eleitores. Confira os dados completos por município abaixo:
Agudo
2022: 12.138 eleitores
2024: 12.562 eleitores
Aumentou: 3,49%
Dona Francisca
2022: 3.034 eleitores
2024: 3.141 eleitores
Aumentou: 3,52%
Faxinal do Soturno
2022: 5.638 eleitores
2024: 5.778 eleitores
Aumentou: 2,48%
Ivorá
2022: 1.876 eleitores
2024: 1.848 eleitores
Diminuiu: 1,49%
Nova Palma
2022: 5.138 eleitores
2024: 5.173 eleitores
Aumentou: 0,68%
Paraíso do Sul
2022: 5.291 eleitores
2024: 5.430 eleitores
Aumentou: 2,62%
Pinhal Grande
2022: 3.590 eleitores
2024: 3.711 eleitores
Aumentou: 3,37%
São João do Polêsine
2022: 2.542 eleitores
2024: 2.637 eleitores
Aumentou: 3,73%
Restinga Sêca
2022: 12.169 eleitores
2024: 12.496 eleitores
Aumentou: 2,68%
Silveira Martins
2022: 2.233 eleitores
2024: 2.226 eleitores
Diminuiu: 0,31%
Realização das eleições
As Eleições Municipais de 2024 ocorrerão em todo o país, excluindo-se o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE). O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, se necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitores, caso a candidata ou o candidato mais votado à Prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos). A votação será aberta a partir das 8h, no horário de Brasília, com encerramento às 17h. O último dia para a diplomação de eleitos será 19 de dezembro.
Quais documentos devo levar para votar?
Antes de sair de casa no dia 6 de outubro, data do 1º turno das eleições de 2024, lembre-se de levar um documento oficial com foto para comprovar a sua identidade. Veja abaixo as opções válidas para apresentar na seção eleitoral:
Carteira de identidade (Registro Geral ou RG) ou a identidade social (para pessoas trans e travestis)
Passaporte
Certificado de reservista (para homens que prestaram serviços militares na reserva)
Carteira de trabalho ou de categoria profissional reconhecida por lei
Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
Você também pode comprovar a sua identidade apresentando o aplicativo e-Título, desde que tenha foto e cadastro das impressões digitais na Justiça Eleitoral.
Justificativa eleitoral
Eleitores que não votarem no 1º turno e não justificarem a falta no dia da eleição devem apresentar justificativa até 5 de dezembro de 2024, em qualquer cartório eleitoral, pelo e-Título ou pelos Portais do TSE e dos TREs na internet. Já a ausência no 2º turno deve ser justificada até 7 de janeiro de 2025.
Após a primeira semana de entrevistas, em que foram ouvidos os candidatos de Silveira Martins (dia 20) e Restinga Sêca (dia 21), a Rádio São Roque se prepara para dar continuidade à série de conversas com os candidatos a prefeito dos municípios da Quarta Colônia. As entrevistas seguirão as datas definidas pelo sorteio realizado na segunda-feira (12) na emissora, com a presença dos candidatos e seus representantes.
Confira a ordem das entrevistas para as próximas semanas:
Dia 29 de agosto – São João do Polêsine
08h15 - Jaqueline Maria Schmitz Milanesi (PP)
09h25 - Cláudio Spanhol (PL)
Dia 30 de agosto – São João do Polêsine
08h15 - Carlos José da Rosa (PT)
09h25 - Águeda Foletto (MDB)
Dia 03 de setembro – Nova Palma
08h15 - Jacimar Facco (MDB)
09h25 - Jucemara Rossato (PP)
Dia 05 de setembro – Pinhal Grande
08h15 - Lucas Michelon (PP)
09h25 - Saulo João Garlet (PDT)
Dia 06 de setembro – Ivorá
08h15 - Josemar Osmari (PP)
09h25 - Saulo Piccinin (PT)
Dia 10 de setembro – Dona Francisca
08h15 - Augusto Prochnow (MDB)
09h25 - Saul Antonio Dal Forno Reck (PP)
Dia 11 de setembro – Faxinal do Soturno
08h15 - Altemir Feltrin (Maneco) (PDT)
09h25 - Lourenço Domingos Moro (MDB)
Dia 12 de setembro – Agudo
08h15 - Rui Milbradt (PP)
09h25 - Luís Henrique Kittel (PL)
Dia 16 de setembro – Agudo
08h15 - Valério Trebien (MDB)
Hoje é dia de Proerd! É com essa frase que as crianças e adolescentes demonstram a alegria e o entusiasmo que o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) traz à vida desses estudantes. Em Agudo, a soldado Carla Eliana e a soldado Thaiana Hintz são as instrutoras do programa. Antes liderado pelo policial Da Costa, após a transferência dele, em julho de 2022, Carla está à frente do programa, em 2019 ela já realizava o trabalho em Dona Francisca, e, desde o ano passado, Hintz se juntou a esse projeto que traz inúmeros benefícios para a sociedade. Cabe ressaltar que outros municípios da região também desenvolvem o programa, envolvendo crianças e adolescentes.
Carla disse à reportagem do Jornal Cidades do Vale que a maior motivação para atuar de forma voluntária no programa é a prevenção. “Nós também estamos do outro lado, quando uma mãe liga, desesperada, falando do filho que está envolvido com drogas. Em muitos casos, é praticamente irreversível quando chega a esse ponto. Então, entendendo a dor dessa mãe, acho que prevenir é o único caminho. Trabalhar desde cedo as questões e mostrar um caminho correto para aquela criança, que amanhã será o adulto, ou seja, informar cedo, para não precisar prender no futuro”, afirmou ela.
A soldado Hintz compactua do mesmo pensamento. “É muito triste quando chegamos a esse extremo, por isso prevenir é a melhor opção. Sabemos o ciclo, depois que o adolescente entra nisso, o caminho não é bom. Se com o programa conseguirmos conscientizar que esse não é o caminho, já estamos realizadas. É um trabalho de formiguinha, mas que no futuro certamente dará frutos”, destacou ela.
Em sala de aula, Carla conta que é sempre um desafio no começo das novas turmas, mas depois do tempo de adaptação o acolhimento dos alunos é grande. “Ainda se tem, culturalmente, a imagem do policial fardado como alguém que vai fazer algum tipo de represália, às vezes sem querer, e é preciso mudar isso. Os pais ameaçam as crianças dizendo que a gente vai buscar, que vai prender, como forma de passar medo, mas em sala de aula felizmente isso muda. Queremos que eles nos vejam como uma alternativa, em caso de necessidade, e não como alguém que vai fazer mal”, ressaltou ela.
Hintz conta que com o passar das aulas, já são recebidas com abraços. “Eles ficam perguntando se hoje vai ter Proerd para os professores, e quando chegamos, é um carinho só, muitos abraços. Eles entendem que nossa proposta é ajudar, fazer o bem, e com isso conseguimos passar o conteúdo necessário, contando com a confiança deles.”
Em Agudo, a meta para 2024 é atingir 100% dos quintos anos. “Trabalhamos com o ensino fundamental e médio, e nosso intuito é alcançar todos os alunos que estão no quinto ano das escolas. É a faixa etária que mais apresenta bons resultados, porque eles ainda estão em formação, então algo ainda pode ser mudado”, contou Carla.
Alguns alunos já tiveram aulas do Proerd em outras séries e, conforme Hintz, é perceptível o aluno que já teve contato com o programa. “Nós questionamos sobre algumas questões que estão na grade de ensinamento do Proerd e eles já se manifestam, lembram, e isso é importante, porque o intuito é que eles reproduzam esses ensinamentos ao longo de seu desenvolvimento”, salientou a instrutora.
De acordo com as instrutoras, a intenção é aplicar todo o conteúdo até dezembro, quando ocorre a formatura. “É sempre um momento muito emocionante e divertido. As crianças adoram, temos premiações, o nosso mascote, o Leão, a música do Proerd. É sempre um momento aguardado e muito especial para eles e para nós, que ficamos orgulhosas do trabalho feito”, afirmou Carla.
Finalizando, Hintz destacou a importância do conjunto Proerd, família e escola. “Precisamos ir na mesma direção, temos o mesmo propósito, ou seja, o bem das crianças. Então, nós, na função de instrutoras, as famílias e os professores, precisamos estar alinhados para buscar o melhor para aquelas crianças. Ficamos felizes que temos conseguido isso, uma boa aceitação das escolas, às quais agradecemos muito, e das famílias que também têm entendido o nosso propósito”, concluiu ela.
De acordo com as instrutoras, o programa, neste segundo semestre, alcança em torno de 250 alunos dos quintos anos e em torno de 180 do ensino médio.
O que é Proerd?
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é uma iniciativa de prevenção que busca educar crianças e adolescentes sobre os perigos das drogas e da violência. Implementado pela Brigada Militar em diversas regiões do Brasil, o programa é baseado no modelo norte-americano D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) e visa capacitar os jovens a tomar decisões seguras e saudáveis.
O Proerd atua em escolas, oferecendo aulas conduzidas por policiais treinados, que utilizam metodologias interativas para ensinar habilidades de resistência às pressões que podem levar ao uso de drogas e à prática de violência. Além disso, o programa incentiva o desenvolvimento do autocontrole, da autoestima e do pensamento crítico, fortalecendo a capacidade dos estudantes de fazerem escolhas positivas.
O objetivo principal do Proerd é promover uma cultura de paz e saúde, prevenindo o envolvimento dos jovens com drogas e comportamentos violentos, e contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.
Canção do Proerd
Existe um programa que vai lhe ajudar. Existe um amigo que vai lhe ensinar que o problema das drogas merece atenção. E para manter-se a salvo, é preciso dizer não.
Proerd é o programa. Proerd é a solução, lutando contra as drogas, ensinando a dizer não.
Cultivando o amor próprio, controlando a tensão, pensando nas consequências, resistindo à pressão. Como amar a própria vida e às drogas dizer não. Quem lhe ensina é o amigo, mas a decisão é sua.
Em clima de Olimpíadas, o Jornal Cidades do Vale entrevistou Rafael Belmonte, um destacado praticante de mountain bike e corrida. Belmonte, que já conquistou diversos títulos na categoria Elite (modalidade geral de mountain bike), compartilhou suas experiências, desafios e expectativas para o futuro no esporte.
JCV: Como você começou no mountain bike e corrida?
Rafael: Eu comecei há três anos no mountain bike, por indicação de um colega. Eu não conhecia muito esse esporte; jogava futsal duas ou três vezes por semana, mas acabava me machucando bastante, o que é comum. Meu colega me emprestou a bike e subimos o São Pio. Por ser a minha primeira vez, ele achava que eu não iria conseguir chegar lá em cima pedalando, mas consegui. Foi aí que comecei a ver resultados e a investir no esporte. Comprei minha bike e comecei a pedalar.
JCV: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou até agora?
Rafael: Eu treinei por alguns meses, acho que uns quatro ou cinco, e já fui ver como eram as competições. No primeiro ano, comecei a competir no Campeonato Gaúcho. Foi um grande desafio, por estar começando e já competir em um campeonato muito forte. Fiquei em quinto na colocação geral naquele ano e sempre tento me superar. Um dos maiores desafios foi ter subido o São Pio dez vezes. Quero quebrar esse recorde e tentar subir onze ou doze vezes, mas preciso treinar bastante. Cada corrida é um novo desafio porque nunca sabemos como serão os competidores. Existem competidores muito fortes na Elite, e sempre tentamos nos superar.
JCV: Qual é a sua rotina de treinamento semanal?
Rafael: Eu treino até duas ou três vezes por semana, conforme o tempo, o trabalho e o clima. Se chove muito, não conseguimos sair para pedalar e complementamos com treino na academia. Tenho uma parceria com a CenterFit, onde treino e divulgo a marca. Intercalo entre pedalar e treinar na academia.
JCV: Você tem algum ritual ou hábito específico antes das competições?
Rafael: Antes das competições, o foco é sempre no treino. Antes da largada, faço uma oração, pedindo ajuda para que nada de ruim aconteça durante a corrida.
JCV: Quais são seus objetivos de longo prazo no esporte?
Rafael: Como amador, o trabalho vem em primeiro lugar e a família em segundo, até em primeiro plano. Quando sobra tempo, pratico o esporte que amo. Meus objetivos são os mesmos que os dos atletas profissionais: conquistar um título gaúcho, que é meu sonho. Participar de campeonatos fora do Centro Norte, em Cachoeira, Santa Maria, e ir conquistando esses. Meu maior desejo é ganhar uma camiseta de campeão gaúcho.
JCV: Quantos títulos você já conquistou?
Rafael: Em campeonatos, eu devo ter uns cinco ou seis títulos. Cada corrida dentro do campeonato é como se fosse uma final. Nessas corridas, estou sempre entre os primeiros. Já perdi a conta de quantos troféus de primeiro lugar tenho no circuito.
JCV: Quais dicas você daria para alguém que gostaria de começar a praticar mountain bike?
Rafael: A dica para quem quer começar no esporte é chamar um amigo que já conhece e pedalar junto. Não precisa encarar o São Pio logo de cara como eu fiz, mas pode começar de leve e ir superando seus limites. Uma subida que você não conseguiu pedalar na primeira vez, não desista; na próxima, com certeza, vai conseguir. É um esporte onde você vê a evolução nítida. Pedale uma vez, subiu tanto; pedale duas, já vê que foi mais longe. Quando a pessoa percebe que está se superando, começa a gostar do esporte. Nunca desistir, porque é um esporte em que não podemos desistir. Quem começa acaba gostando e se viciando.
JCV: Algo que gostaria de acrescentar?
Rafael: Gostaria de agradecer pela iniciativa de fazer essa entrevista e essa matéria sobre um esporte que é muito importante para a saúde. Aqui não é tão conhecido em Faxinal, mas em outros municípios já é bastante conhecido. Levamos o nome da cidade para diversos lugares e, quando o narrador chama para o pódio, só de participar já é muito bom. Quando conquistamos o primeiro lugar e o narrador fala nosso nome e cidade, dá uma satisfação e orgulho. Obrigado pela oportunidade.
É a emissora líder na região da Quarta Colônia de imigração Italiana do Rio Grande do Sul, fundada em 1° de fevereiro de 1975, e sua abrangência cobre todo o território da Quarta Colônia.
Somos uma Emissora segmentada em jornalismo, em especial, Local e Regional, onde procuramos, em conjunto com as forças vivas destes municípios, de forma integrada buscar o desenvolvimento de toda esta Região. Procuramos sempre fazer um rádio propositivo, para mantermos vivo nosso slogan de ser sempre " A Voz da Quarta Colônia".
Tiragem: 2.500 exemplares
Circulação: Agudo, Dona Francisca, Camobi, Faxinal do Soturno, Santa Maria, Ivorá, Nova Palma, São João do Polêsine, Pinhal Grande, Silveira Martins, Restinga Sêca.
É líder em audiência no seu segmento, com abrangência de mais de 40 municípios. Muita musica, entretenimento e interação com o público são suas características e sua audiência e liderança crescem cada vez mais.
Veja a lista de cidades que nossa cobertura de sinal atinge:
Agudo;
Alto Alegre;
Arroio do Tigre;
Boa Vista do Incra;
Caçapava do Sul;
Cacequi;
Cachoeira do Sul;
Campos Borges;
Candelária;
Cerro Branco;
Cruz Alta;
Dilermando de Aguiar;
Dona Francisca;
Encruzilhada do Sul;
Espumoso;
Estância velha;
Faxinal do Soturno;
Formigueiro;
Fortaleza dos Valos;
Ibarama;
Itaara;
Ivorá;
Jacuizinho;
Jaguari;
Jari;
Jóia;
Júlio de Castilhos;
Lagoa Bonita do Sul;
Lagoão;
Mata;
Nova Palma;
Novo Cabrais ;
Paraíso do Sul;
Passa Sete;
Passa Sete;
Pinhal Grande;
Quevedos;
Quinze de Novembro;
Restinga Seca;
Rosário do Sul;
Salto do Jacuí;
Santa Margarida do Sul;
Santa Maria;
Santana da Boa Vista;
São Gabriel;
São João do Polêsine;
São Martinho da Serra;
São Pedro do Sul;
São Sepé;
São Vicente do Sul;
Segredo;
Silveira Martins;
Sobradinho;
Toropi;
Tunas;
Tupanciretã;
Vila Nova do Sul;
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