O Dia do Radialista, comemorado em 7 de novembro, é uma homenagem aos profissionais que trabalham na rádio, um dos meios de comunicação mais antigos e acessíveis no Brasil. Esses profissionais desempenham um papel vital na sociedade, levando informação, música, notícias e entretenimento a milhões de pessoas diariamente, especialmente em áreas remotas onde outros meios não podem chegar. Para homenagear todos os radialistas da região, a reportagem do Jornal Cidades Vale conheceu a história de Ubirajá Falcão da Rocha, que, com 20 anos, teve início sua carreira no rádio.
Falcão conta que iniciou na Rádio União, em Porto Alegre, onde gravava comerciais. “Iniciei na Capital, tinha muita facilidade na interpretação de textos e por isso acabei desempenhando essa função e depois fui para Tupanciretã, onde mesmo sem experiência iniciei minha trajetória de narrador, fui aprendendo na prática, foi uma experiência diferente que exigiu muito. Tem uma fita com o áudio da minha primeira narração, eu nunca quis ouvir (risos), a gente brinca, mas no começo é assim, com o tempo a gente vai melhorando e evoluindo e assim foi comigo”, lembrou ele.
Em 1979, ele teve a primeira passagem na Rádio São Roque para narrar futebol. “Vim para desempenhar a função de narrador, acredito que seja uma das coisas que mais mexe com o imaginário dos ouvintes, quem narra precisa descrever os lances de tal maneira que a gente coloque o ouvinte dentro do campo, que ele visualize o lance a partir do que escuta e a emoção que transmitimos”, contou Falcão. Ele, depois, teve uma passagem de dois anos em Santa Catarina. “Em 1984 fui para Santa Catarina onde também tive um período de muita aprendizagem, a gente quando sai acaba expandindo um pouco o nosso conhecimento”.
Em 1984, ele voltou de forma definitiva para São Roque, onde passou a atuar em outras áreas da rádio. “Segui na narração, mas também comecei a fazer locução. Primeiro um programa à tarde e depois passei para o horário da manhã. Era uma responsabilidade muito grande, éramos a única rádio na região, além de Santa Maria, e por isso nossa audiência era massiva, além de que a comunicação era de forma intensa pelo rádio, não tinha tantas opções como hoje”, ressaltou.
Falcão salienta a participação dos ouvintes. “Éramos os artistas da cidade na época, as pessoas tinham curiosidade, vinham de longe aqui na rádio nos conhecer, mandavam cartas, era uma troca muito interessante que tínhamos. Queriam saber como funcionava a rádio, não é que nem hoje que tem câmeras nos estúdios, dá para ver o locutor trabalhando, então tinha uma magia muito grande, que mexia muito com o imaginário da comunidade”.
De acordo com Falcão, uma das inspirações dele na época era o Sayão Lobato. “Para aprender mais, a gente ouvia muito outras rádios e ele foi um grande mestre. Ele trabalhou na Rádio Farroupilha, tive o prazer de ser vizinho dele e ele me dava muitas dicas, e com ele aprendi muitas das coisas”.
No futebol, Ubirajara conta que um dos jogos marcantes foi em Cachoeira do Sul. “Nós fazíamos jogos da dupla Grenal, íamos no Beira-Rio, na época no Olímpico, mas em Cachoeira do Sul fizemos Internacional e Cachoeira, e a nossa cabine ficou ao lado da Rádio Gaúcha, deu um frio na barriga, estava do lado, por exemplo, do Lauro Quadros, foi um dia memorável”, contou Falcão. Na região, o destaque dos eventos esportivos, conforme Falcão, foi o Campeonato Estadual de Futebol Amador. “Tínhamos equipes que foram crescendo na competição, e nós acompanhamos, era bonito ver os estádios lotados, as pessoas torciam e se envolviam com as equipes”.
Por fim, ele afirma que o dia-a-dia da rádio exigia muita criatividade. “As coisas evoluíram muito, a gente não tinha tantos recursos de internet para passar informações e tínhamos que manter o ouvinte ligado conosco, então era preciso criar, era praticamente o rádio teatro que fazíamos, com brincadeiras, sempre respeitosas, com sorteio de brindes, com a participação dos ouvintes, as músicas na maioria eram eles que pediam, e a gente rodava, para muitos era no rádio que ouvia a sua música preferida. O rádio é apaixonante”, concluiu.
A profissão de merendeira escolar envolve a preparação e o fornecimento de refeições para alunos e funcionários em escolas. No dia 30 de outubro é celebrado o Dia das Merendeiras, elas são responsáveis por planejar e organizar o preparo dos alimentos, garantindo que as refeições sejam balanceadas e sigam as normas de higiene e segurança alimentar. Elas também cuidam da limpeza da cozinha e dos utensílios, controlam o estoque de ingredientes e zelam pela qualidade e pelo sabor das refeições. Além disso, desempenham um papel importante no bem-estar dos alunos, oferecendo uma alimentação saudável que contribui para o desenvolvimento e o aprendizado dos estudantes. A reportagem do Jornal Cidades do Vale entrevistou duas das três merendeiras da Escola Dom Antônio Reis, de Faxinal do Soturno: Ciara Suzana da Silva e Caroline Schuster. Completa o grupo de funcionárias da área Rosélia da Silva Camargo.
Ciara, 60 anos, atua há três anos no educandário. “Eu comecei a trabalhar desde os oito anos, nas casas, então fui aprendendo a cozinhar. Meu último emprego foi o Hospital de Caridade São Roque, atuava também na cozinha e depois vim para cá”, afirmou. Caroline conta que sabia cozinhar, mas não era acostumada a cozinhar em grandes quantidades. “No começo é um pouco difícil, mas a gente vai se adaptando e aprende, pega o jeito, as quantidades e o número de alunos que comem a merenda”, contou.
Com horários variados, ela, nas terças e quintas-feiras, também prepara o almoço, além do lanche. “O cardápio é sempre variado, tem a nutricionista que acompanha e passa os cardápios, e a gente executa. Produtos de boa qualidade, fresquinhos, tudo é feito na hora, com muita higiene e cuidado. São em torno de 125 alunos que fazem as refeições”, contou Ciara.
De acordo com as merendeiras, a realidade atual é diferente do passado. “Tem um tempo já que as merendas dos alunos têm um controle bem rigoroso, cardápio diferente; na nossa época não era assim, comia-se um tipo de merenda a semana inteira. Agora mudou tudo, é bem balanceado”, disse Caroline.
Ciara conta que a realidade dos alunos também varia. “A gente sabe que tem alunos que fazem as melhores refeições aqui, cada um tem uma realidade, e somos muito sensíveis em relação a isso. Tem alunos que repetem, e não tem problema; o importante é estarem bem alimentados para estudarem bem.”
A vivência com os alunos é especial. “É muito bom, eles nos chamam de tia, dizem que nos amam, é um ambiente muito bom de trabalhar. A gente gosta muito deles, é por eles que temos a nossa profissão”, afirmou Ciara.
A profissão de pintor tem uma longa história que remonta à antiguidade, com exemplos de pinturas decorativas e artísticas em templos, monumentos e residências. Civilizações antigas, como os egípcios, gregos e romanos, já utilizavam pigmentos naturais para colorir paredes e esculturas, muitas vezes com propósitos religiosos, culturais ou estéticos. Dois moradores de Faxinal do Soturno se destacam nessa profissão. A reportagem do Jornal Cidades do Vale contará as histórias de Antonio Santos, 82 anos ou Nico Pintor, e Getúlio Vedoia, que atuam há muitos anos no ramo.
Nico conta que faz 65 anos que é pintor. “Comecei em Dona Francisca com o meu irmão que trabalhava de pintor, foi com ele que aprendi muitas das coisas e depois fui me interessando por esse ramo. O Vedoia trabalhou comigo, aprendi com ele muito também, pintamos algumas igrejas aqui na região, o Hospital de Caridade São Roque, enfim, diversos locais era a gente que fazia”, contou.
De acordo com Nico, no passado o trabalho era mais difícil que atualmente. “Cada momento exige mais ou menos, na nossa época as tintas não vinham praticamente prontas como vêm hoje, precisávamos misturar, tinha um tipo que passávamos uma mão e depois tínhamos que passar água para ela fixar, e assim era, agora tudo mais moderno”, relatou.
Nico ainda está na ativa. “Meus filhos falam para eu parar, mas não consigo, fazer o que em casa, então ocupo meu tempo, faço o que gosto e ainda ganho um dinheiro”, afirmou.
Getúlio conta que começou cedo na área da pintura, ainda na cidade de Soledade, onde morava. “Tinha de 14 para 15 anos, era ajudante de pintor. Eu tinha duas escolhas: ou ser pedreiro ou pintor, mas eu tinha um problema com a areia, que o barulho dela me dava dores nos dentes, então optei pela pintura. Comecei de ajudante, eu não sabia direito, uma vez fui com um outro pintor ajudar em uma casa a pintar o forro, pintei com o corpo embaixo da tinta, ao invés de ficar mais de lado do pincel, resultado foi que saí todo pintado de verde de lá. Os mais experientes também me colocavam para pintar embaixo e pintavam em cima e caía cal em mim, assim era no começo”, lembrou ele.
Ele conta que rodou por diversas cidades do Rio Grande do Sul pintando. “Sempre pegava obras grandes, comecei na rede de Bancos do Brasil em Passo Fundo, e aí depois eles foram me indicando e fui rodando diversas cidades pintando os prédios dos bancos, fui para Marau, Erechim, Carazinho, Sarandi, Três Passos, enfim, diversas cidades com esse trabalho”, contou ele.
Em 1975, ele veio morar em Faxinal do Soturno para pintar o Banco do Brasil. “Em Faxinal também pintei a igreja Matriz São Roque, e depois as outras todas na região, por exemplo, Dona Francisca, Nova Palma, Vale Vêneto, Sítio dos Melos e outras tantas. Eram torres altas para pintar, exigia muita atenção de quem trabalhasse na pintura e equipamentos de segurança”.
Getúlio também pintava silos de armazenagem de grãos. “Com esse trabalho também fiquei conhecido, ia para muitas cidades, eram locais altos, de 25 a 28 metros e nós fazíamos o trabalho. Tudo com tintas especiais para evitar que tivesse umidade, era bem desafiador e trabalhoso. Nessas pinturas, teve em toda a vida um acidente com um homem que trabalhava comigo, ele acabou falecendo ao cair do silo, foi em São Gabriel esse fato triste”, contou.
Com a grande procura pelos serviços dele, Getúlio passou a agregar funcionários. “Muitos pintores passaram pelas minhas mãos, aprenderam comigo, e trabalharam comigo. Eu cheguei a ter em um momento 25 trabalhadores com carteira assinada. Eu montava as equipes, e acompanhava os serviços nas cidades, primeiro ia acomodar eles e depois eles faziam o trabalho”.
Os filhos de Getúlio também seguiram a profissão. “Tive alguns filhos, e a maioria ingressou nessa área, outros depois acabaram saindo, isso faz parte. Eles me ajudavam, porque cresceram comigo pintando, e claro, com o tempo, maiores ajudavam direto. Tivemos muitas pinturas em locais altos e aí eles eram mais novos e facilitavam o meu trabalho”.
Por fim, ele diz que o segredo de uma boa pintura é o capricho. “Certamente precisa ser feito um serviço no capricho, com responsabilidade de prazos. Eu também tinha muito conhecimento sobre orçamento de pinturas, dizia quanto era necessário de tinta e sempre batia, isso aprendi com a vida. Analisava a superfície, se precisava de mais demãos de tinta e pedia para que eles comprassem a quantidade necessária”.
A reportagem do Jornal Cidades Vale, voltou aos locais onde havia ido produzir material na primeira semana pós desastre
Passados seis meses da enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul, a reportagem do Jornal Cidades Vale voltou aos locais onde havia ido produzir material na primeira semana após o desastre. O intuito é saber dos moradores como tem sido a vida no trabalho de reconstrução. Confira algumas histórias:
Decisão de se mudar e as lembranças dos dias de pavor
José Antônio Gonçalves da Silva, 64 anos, morador de Val Veronês, interior de Silveira Martins, decidiu que não vai mais morar no local. “Tivemos bastante trabalho, algumas coisas estão no lugar, mas ainda há muita pedra, galhos, o cenário mudou pouca coisa. Fizemos uma espécie de ponte, uma passagem que não tinha, agora o transporte escolar vem até aqui. Mas decidi que não vou mais morar nesse lugar, aqui está condenado, não tem segurança nenhuma. Se Deus o livre der de novo, aqui vai ser atingido mais uma vez”, disse ele.
Sobre os dias de pavor, ele disse que ainda estão vivos na memória. “A gente só se salvou porque parou de chover. Corremos para um morro, e se tivesse mais chuva ele também ia desabar, e nós juntos. Não tínhamos alternativa. Hoje sinto muita dor nas pernas, no corpo. Consultei um médico, ele fez exames e associou ao estresse nervoso, além do esforço dobrado que fiz naquele período, tentando tirar pedras. Trabalhamos muito em volta para ajustar um pouco, são as consequências de dias de muitas dificuldades”, ressaltou José.
As lembranças a reconstrução por meio da plantação de flores e árvores
Já na Linha Seis Norte, o casal de moradores Ingo Miguel Franke e Norma Isabel Franke contou que, com o passar do tempo, o receio foi diminuindo. “Normalmente somos muito tranquilos, mas, claro, naqueles dias ficamos apreensivos. Nunca havia acontecido. No começo, quando chovia, a gente tinha um certo receio, mas isso foi passando. Ainda lembramos bem de como tudo aconteceu, mas agora estamos trabalhando na reconstrução”, contou Norma.
Norma disse que os açudes destruídos serão refeitos. “Resolvemos reformar a nossa casa, precisamos comprar eletrodomésticos e móveis novos. Pegamos uma draga para retirar uma parte dos entulhos que tinham na lateral da casa. Meu marido quer refazer os açudes que tínhamos, e isso vamos fazer. Nossa horta já está linda, cheia de produções, inclusive fizemos diversas doações de hortaliças. Plantei algumas flores, árvores frutíferas e eucaliptos. Meu herbário também ganhou vida novamente, e assim vamos entendendo o tempo da natureza e reconstruindo com muita paciência”, afirmou ela.
Nesse meio tempo, os netos de uma das filhas vieram visitar os avós. “Minha filha veio, e os meus netos também. Ela veio explicando no caminho para eles que não estava tudo como antes, que a chuva forte tinha mudado o cenário. Veio contextualizando para que, quando chegassem, soubessem do ocorrido. Eles estranharam um pouco, queriam ver os peixes e tudo mais que tínhamos, mas depois também entenderam. Em outro momento deverá vir a outra filha”, contou Norma.
Por fim, Norma fez questão de relembrar o apoio que recebeu das pessoas. “Ficamos impressionados com aqueles que vieram nos ajudar a limpar a casa na época, quando entrou barro, e depois vieram tomar mate conosco e conversar. Isso foi muito importante. Ficamos muito felizes com as atitudes deles. Em meio a tudo isso, a gente precisa enxergar as coisas boas, e essa empatia foi algo que nos marcou muito. Mais uma vez, agradeço muito a eles que nos ajudaram”, finalizou.
O recomeço em uma nova morada
O morador da Linha Seis Norte, Luiz Piccinin, 72 anos, se mudou de onde morava. “Aqui não tivemos deslizamentos, mas a água do arroio subiu muito. Foram momentos bem apreensivos. A gente já estava acostumado às cheias aqui, mas nada parecido com o que aconteceu. Minhas filhas ficaram preocupadas e falaram para a gente sair daqui. Eu entendi que não dava mais. Compramos uma casa na Linha Duas e fomos para lá morar. Abandonamos aqui.”
Luiz ainda vai até a propriedade para fazer a manutenção. No dia da entrevista, estava cortando grama. “A gente cuida, não dá para deixar o mato crescer. Temos um quiosque, onde sempre os vizinhos e familiares que tinham aniversário faziam aqui, já era combinado. Vamos marcar um sábado para nos juntar e recuperar. E, com o tempo, quem sabe vender a propriedade.”
De acordo com Luiz, a nova morada é boa. “A gente tem que se adaptar. Onde estávamos era um risco. Já estamos mais velhos e precisamos entender isso. Na nova casa não tem perigo e o deslocamento é fácil, o asfalto passa na frente e, claro, estamos seguros”, disse ele.
No passado, os relógios nas igrejas desempenhavam um papel central na vida cotidiana das comunidades, especialmente em uma época em que os relógios pessoais eram raros e caros. Os sinos tocavam em intervalos regulares, sinalizando as horas do dia para que as pessoas soubessem quando iniciar ou encerrar suas atividades, como o trabalho nos campos, refeições e orações. Na última semana, o relógio da Igreja Matriz São José, de Ivorá, passou por manutenção. Dauri Klein, 69 anos, de Marques de Souza, veio até o município e trabalhou para colocar o relógio em funcionamento. O relógio foi fabricado há muitos anos pelo alemão Bruno Swertner, morador de Estrela.
Foram alguns dias de trabalho até que o relógio voltasse a funcionar. O tesoureiro da comunidade, José Eduardo Donato, explicou que não lembra se o relógio havia passado por reparos completos antes. “A inauguração da torre e do relógio foi no dia 24 de janeiro de 1932, então fazem 92 anos que o relógio foi colocado. Ele faz parte do cotidiano da nossa comunidade. Nós fazíamos uma manutenção caseira, mas uma como essa que fizemos agora ainda não tinha sido feita. As pessoas nos cobravam, e, claro, antigamente ele guiava as pessoas; hoje, nem tanto, mas as pessoas têm o costume de ouvir o sino tocar. Então resolvemos, sim, deixá-lo em condições de funcionamento”, contou ele.
Dauri disse que trabalha com relógios desde os 16 anos. “Eu fiz um cursinho por correspondência, não tive oportunidade de fazer faculdade, então fiz esse curso profissionalizante de eletrônica e elétrica. Comecei com aqueles cucos de parede, que se dava corda manualmente, depois passei para relógios de pulso, mas também fazia de tudo: era pintor, ourives, soldador, projetista de móveis; aprendi de tudo nessa vida”, contou ele.
Ele começou a trabalhar com relógios de igreja quando o da comunidade onde ainda mora quebrou. “Tinha apenas uma pessoa que sabia mexer, ele adoeceu, e aí me procuraram e pediram para eu dar uma olhada. Curioso como sou, fui ver e consegui fazer funcionar. Desde então, fiquei responsável pela manutenção do relógio”, explicou.
Com o tempo, outras igrejas passaram a procurá-lo para manutenção. “Não havia ninguém que soubesse mexer nos relógios, então iam me chamando e eu conseguia consertar. Depois, as comunidades iam me indicando. Muitas igrejas, até por não terem técnicos, trocaram os relógios mecânicos por eletrônicos, mas isso não dava muito certo, principalmente pela manutenção. Um relógio mecânico, se estraga, a gente faz a peça manualmente. Já um eletrônico, com seu sistema diferente, exige muito mais. Então, aconteceu de eu ir a igrejas onde o eletrônico foi deixado de lado, e eles voltaram a usar o mecânico, no qual eu mexia e fazia funcionar”, relatou.
Na igreja de Ivorá, Dauri conta que foi feita toda a manutenção. “Desmontamos todo o relógio, lavamos as peças, remontamos, fizemos o que era necessário, e agora ele está em pleno funcionamento, à disposição da comunidade.”
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É líder em audiência no seu segmento, com abrangência de mais de 40 municípios. Muita musica, entretenimento e interação com o público são suas características e sua audiência e liderança crescem cada vez mais.
Veja a lista de cidades que nossa cobertura de sinal atinge:
Agudo;
Alto Alegre;
Arroio do Tigre;
Boa Vista do Incra;
Caçapava do Sul;
Cacequi;
Cachoeira do Sul;
Campos Borges;
Candelária;
Cerro Branco;
Cruz Alta;
Dilermando de Aguiar;
Dona Francisca;
Encruzilhada do Sul;
Espumoso;
Estância velha;
Faxinal do Soturno;
Formigueiro;
Fortaleza dos Valos;
Ibarama;
Itaara;
Ivorá;
Jacuizinho;
Jaguari;
Jari;
Jóia;
Júlio de Castilhos;
Lagoa Bonita do Sul;
Lagoão;
Mata;
Nova Palma;
Novo Cabrais ;
Paraíso do Sul;
Passa Sete;
Passa Sete;
Pinhal Grande;
Quevedos;
Quinze de Novembro;
Restinga Seca;
Rosário do Sul;
Salto do Jacuí;
Santa Margarida do Sul;
Santa Maria;
Santana da Boa Vista;
São Gabriel;
São João do Polêsine;
São Martinho da Serra;
São Pedro do Sul;
São Sepé;
São Vicente do Sul;
Segredo;
Silveira Martins;
Sobradinho;
Toropi;
Tunas;
Tupanciretã;
Vila Nova do Sul;
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